Coletivo em Silêncio

Em novembro de 2015 iniciei um processo criativo com o Coletivo em Silêncio da artista Paula Maracajá que facilitou uma residência artística no Parque Lage que culminou em uma performance. Estreamos "Poros"no Festival Panorama de Dança. O nosso trabalho teve como proposta um percurso de nove estações numa jornada que mistura artistas, presidiárias (que não puderam estar presentes) e público.


Um pouco mais Sobre o Coletivo em Silêncio


O Coletivo em Silêncio reúne artistas e pesquisadores Corpomídia que desenvolvem um trabalho transversal em torno da criação de laboratórios de experiências poéticas relativas a cárceres corpóreos, simbólicos, institucionais. Em 2011, deu início ao projeto Panóptico | Corpo e Espaços na Prisão junto a detentas no sistema penitenciário do Rio de Janeiro. 


Em 2013, o Coletivo em Silêncio se abre a novos colaboradores e amplia a condição de artistas Corpomídia para agentes e gestores públicos da administração direta e indireta do sistema prisional.

Um conjunto de ações continuadas centradas nos conceitos ampliados no Corpo e Espaços na Prisão, na direção da otimização da produção da subjetividade junto ao cárcere.

O trabalho em construção é compreendido pela Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SEAP) como atividade inserciva, para mulheres do regime aberto, semi-aberto e fechado, internas das unidades femininas.






OCUPAÇÃO CAPANEMA



















Reflexões pós-confinamento: a liberdade sempre nos foi confinada ou somxs nós que nos confinamos da própria? 

Daqui do mar do mediterrâneo no dia de Santa Sarah Kali, a padroeira do povo cigano, Sarah que talvez tenha sido a doula de Maria quando Jesus nasceu ou amiga de Maria Madalena, uma mulher negra que foi jogada no mar em um barco sem remo, chegou em Sante Marie del Mar no sul da França, onde contam que um grupo de ciganos a acolheu junto a outras duas Marias. Daqui pedi pela proteção do parto da minha irmã que está em Nova York em uma das cidades mais atingidas pelo corona vírus. 

Acho que os momentos que tive mais angústia durante o confinamento foi quando pensava na minha irmã grávida em Nova York, até o momento que parei de assistir o jornal e meu sistema imunológico melhorou e